Novo Normal
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Tendência econômica no nosso “Novo Normal”

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Qual a tendência econômica dentro do nosso “Novo Normal”?

Vimos o ano de 2020 passar com momentos apreensivos, devido a propagação repentina do Novo Corona Vírus, logo após o Carnaval e pegando à todos desprevenidamente  em todos os sentidos. Em casa, na família, nas escolas, no trabalho, em todo o cotidiano das pessoas e na economia.

E se refletiu automaticamente na economia brasileira, como não se dizer  até no aspecto mundial. Pudemos ver diversos tipos de empresas sendo obrigadas à fecharem suas portas, inicialmente pela restrição da abertura do comércio durante a pandemia do Corona Vírus e posteriormente por falência da empresa, já que subsequentemente , muitos não suportaram as contas que continuam a vencer, manter a estrutura física do comércio e seus funcionários.

Os que mais sentiram esse impacto foram as pequenas empresas, que na grande maioria já vinham “engatinhando” para se manterem no mercado ativo, pequenos profissionais autônomos, como os serviços prestados às famílias, onde se incluem atividades como as de bares e restaurantes, e hospedagem; além do setor de construção.

E entre altos e baixos da pandemia e na sua tentativa de contê-la, com o nosso “novo normal”, surgiram outras necessidades econômicas e com grande tendência de expansão em diversas áreas. Muitos desses campos já existiam na economia mas, não se via tanta necessidade como hoje em dia, por  exemplo: Compras Virtuais.

Segundo o site do Ministério da Economia , (https://www.gov.br/governodigital/pt-br/mapa-de-empresas) novas áreas da economia que tiveram em alta desde o último quadrimestre de 2020 até agora foram:

Loja de roupas e acessórios

 Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (200.662 empresas abertas, +11,3% em relação ao ano de 2019 e 1.190.270 empresas ativas);

 

• Promoção de vendas (149.063 empresas abertas, +11,4% em relação ao ano de 2019 e 447.239 empresas ativas); • Cabeleireiros, manicure e pedicure (134.992 empresas abertas, -18,3% em relação ao ano de 2019 e 881.209 empresas ativas);

Alimentação Online

• Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar (110.261 empresas abertas, +46,7% em relação ao ano de 2019 e 337.819 empresas ativas);

• Obras de alvenaria (108.135 empresas abertas,

 +0,6% em relação ao ano de 2019 e 534.397 empresas ativas);

• Restaurantes e similares (90.505 empresas abertas, +36,7% em relação ao ano de 2019 e 393.978 empresas ativas);

• Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 

(85.542 empresas abertas, +10,6% em relação ao ano de 2019 e 508.518 empresas ativas);

• Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente (76.761 empresas abertas, +16,6% em relação ao ano de 2019 e 230.293 empresas ativas); MAPA DE EMPRESAS Boletim do 3º quadrimestre de 2020 29

• Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal (69.882 empresas abertas, +36,1% em relação ao ano de 2019 e 250.639 empresas ativas); e

• Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – minimercados, mercearias e armazéns (62.476 empresas abertas, +8,6% em relação ao ano de 2019 e 534.298 empresas ativas). Quando analisado o recorte de dados do último quadrimestre de 2020, as atividades econômicas mais exploradas foram as seguintes:

• Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (79.581 empresas abertas, +15,0% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e +33,6% em relação ao 3º quadrimestre/2019);

• Promoção de vendas (53.463 empresas abertas, +3,4% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e +20,4% em relação ao 3º quadrimestre/2019);

• Cabeleireiros, manicure e pedicure (41.645 empresas abertas, +13,8% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e -18,3% em relação ao 3º quadrimestre/2019);

• Obras de alvenaria (35.543 empresas abertas, +0,1% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e +4,7% em relação ao 3º quadrimestre/2019);

• Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar (34.550 empresas abertas, -20,1% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e +32,8% em relação ao 3º quadrimestre/2019);

• Restaurantes e similares (30.617 empresas abertas, -2,6% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e +32,8% em relação ao 3º quadrimestre/2019);

• Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares (29.453 empresas abertas, – 4,6% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e +17,6% em relação ao 3º quadrimestre/2019);

• Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente (28.163 empresas abertas, +11,7% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e +32,0% em relação ao 3º quadrimestre/2019); • Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal (25.400 empresas abertas, +4,5% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e +53,7% em relação ao 3º quadrimestre/2019); e

• Comércio varejista de bebidas (24.708 empresas abertas, +16,6% em relação ao 2º quadrimestre/2020 e +76,6% em relação ao 3º quadrimestre/2019).

Dessas destacam-se em 2021; Comércio Varejista de Acessórios e vestuários. Fornecimento de alimentos prontos para consumo domiciliar, prestadores de serviços especializados e administrativos, transporte de mercadorias, promoção de vendas.

Ainda segundo o Ministério da Economia, em 2020 foram abertas 3.359.750 empresas, um recorde histórico, que representa um aumento de 6,0% em relação ao ano anterior. um crescimento surpreendente e inesperado num período como este de incertezas quanto à pandemia.

Então, vimos a economia brasileira numa fase evolutiva de adaptação às necessidades atuais, abertura de novas campos comerciais e fortalecimento de outras com expansão diária e rápida sendo um reflexo da nova fase.

Quem sabe não está em tempo de se reinventar, reestruturar sua  equipe e negócio,  partir para novos empreendimentos ou alavancar seu negócio com nova  estrutura, visando o público hoje que está mais atuante nas redes sociais e “IN HOME”?